E se o destino ajudar? Capítulo 2.

Matheus tocou a campainha e logo Thaís apareceu.

- Oi – Ela disse. Usando um vestido floral, parecia uma menininha, cabelos presos em um rabo de cavalo meio bagunçado e óculos que era apenas pra passar um ar de seriedade. 

- Olá – Disse ele, olhando-a de cima a baixo. 

- Entra – Disse, afastando-se da porta para dar passagem.

- Não, tudo bem... Não quero incomodar.

-Imagina, não há incomodo algum. Entre e espere que vou pegar a sua carteira lá em cima. – após dizer isso ela sumiu de sua visão e ele pode escutar ela subindo as escadas.

Matheus então entrou, encostou a porta e analisou a casa. Bonita e super organizada, ele se lembrou de tudo que a Marcinha – amiga em comum de ambos – havia lhe dito sobre ela. Mal se sentou em uma cadeira e Thaís já estava junto a ele na sala.

- Aqui está, tome mais cuidado da próxima vez – Ela entregou e abriu um meio sorriso.

- Muito obrigado – ele pegou a carteira e se levantou – O que você acha de sair pra jantar comigo qualquer dia desses?

- Eu acho que não! – Respondeu-o ficando séria de repente.

- Pode ser para um almoço, café da manhã, lanche da tarde... – Ele sorriu.

- Como um encontro né? – ele afirmou – Não quero encontro algum por hora, desculpe.

- Podemos sair apenas como amigos, sem compromisso nenhum. Prometo nem chegar perto de você.

- Vamos fazer assim... Eu tenho seu número, quando puder sair eu te ligo. Estou no meio de um período tenso na faculdade e preciso me dedicar somente aos estudos.

- Inclusive aos sábados?

- Não, sábado não – Disse e quando viu um sorriso no rosto dele, completou – Sábado eu faço trabalho comunitário durante o dia e de noite eu descanso.   
- Você é mais difícil do que eu pensava.
- Desculpe - Ela disse abrindo a porta de sua casa.
- Tudo bem, já entendi, estou indo embora. Tchau!
- Até outro dia.

E assim ele foi embora, pela primeira vez.